Como fazer o Moodboard para seu projeto de interior?

Um bom projetista não pode apenas ter grandes ideias, ele deve também ser capaz de as apresentar, de forma clara e objetiva. Seja através de renderização 3D, esboços em papel ou colagens virtuais. A maneira como você expõe suas ideias é determinante para o sucesso de qualquer projeto de design de interiores. A sua abordagem contribuirá fortemente para a qualidade da relação com seu cliente. Portanto, se procurar um método célere e eficaz de o fazer, a conceção de um moodboard é – sem dúvida – o caminho a seguir. Descubra, neste artigo, como transmitir a atmosfera desejada para seu projeto de interiores, com a ajuda de um moodboard!

Moodboard para projeto de interiores: do que se trata?

Geralmente, um moodboard é executado no sentido de transmitir a atmosfera que, em última análise, será reproduzida em determinado espaço. Geralmente, ele é criado a partir de referências visuais que inspiram a criação de um novo ambiente. Com ele, o arquiteto ou designer de interiores pode complementar a apresentação 3D do projeto, com diretrizes oculares que lhe possibilitam alinhar a paleta de estilos e o esquema de tons com as expectativas do seu cliente.

Em um projeto de interiores, há dois tipos de moodboard a desenvolver. O primeiro é uma apresentação do conceito geral pretendido para o espaço. O segundo é uma proposta de estilo específica para cada divisão ou zona de estar. Aqui, são incluídas referências com os principais acabamentos, móveis, iluminação, tecidos, acessórios e elementos decorativos que poderão inspirar o projeto.

Assim, o moodboard é o ponto de partida para todo o trabalho que se avizinha. Com ele, será mais fácil verificar preços, disponibilidade de entregas, confiabilidade dos fornecedores, métodos de instalação, etc. Com ele, o arquiteto terá tudo o que é precisa para definir a direção e a finalidade do trabalho, em consonância com as exigências do proprietário.

Como criar o moodboard de seu projeto de interiores?

Quando se trata de criar um moodboard, não existem regras rígidas. Uma vez que seu objetivo é ilustrar as emoções que o interior deverá evocar, poderá usar tanto suportes físicos quanto virtuais. Caso prefira o digital, os programas mais populares são o Photoshop, o Illustrator ou até mesmo Power Point. Aqui, deve procurar itens que estejam disponíveis para compra e salvar as referências. No entanto, caso prefira apresentar sua proposta utilizando um meio físico, deverá combinar amostras de materiais, cores, revestimentos e texturas, de forma estratégica e devidamente formulada. Depois, vale a pena acrescentar acabamentos, para garantir que existe coesão entre as partes. Quando tudo parecer encaixar, é fundamental olhar, avaliar e tirar as devidas conclusões.

Onde encontrar inspiração para meu moodboard?

Há um grande número de recursos à sua disposição. Blogs de design, sites de fornecedores, pinterest ou instagram são excelentes opções. Afinal, a Internet está cheia de fontes de inspiração. Depois há ainda as tradicionais revistas, catálogos, lojas de interiores ou até mesmo fábricas de materiais. O importante é não se perder na imensidão de ofertas.

Uma forma eficaz de garantir que se mantém no caminho certo, é começar por definir a paleta de cores. Dessa maneira, estará procurando os elementos mais adequados ao espaço, ao invés de salvar tudo o que lhe parece atraente.

Quais as vantagens do moodboard?

Um moodboard não só pode tornar-se o ponto focal de um interior, como também é um item indispensável para arquitetos e designers. Ele facilita a comunicação entre os membros da equipa criativa e o cliente, ajudando a compreender a finalidade do projeto, através de uma previsão parcial dos resultados. Da mesma forma, o moodboard ajuda o arquiteto a eliminar incorreções na fase de planeamento, compreendendo o panorama geral do projeto.

Em projetos de colaboração, a conceção de um moodboard é obrigatória. Principalmente quando os profissionais têm abordagens e estilos diferentes. Graças a ele, é possível delinear direções, sem perder tempo ou desperdiçar esforços. Afinal de contas, é muito mais fácil mostrar sua visão do que utilizar as palavras para descrever seu conceito. Assim, os profissionais podem chegar a um consenso sobre qual será o resultado final, mais rapidamente.

Para além disso, a criação de um moodboard para o projeto mostra ao cliente o nível de profissionalismo do arquiteto e inspira confiança.

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