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O que esperar da arquitetura comercial após Covid?

  • Arquitetura Comercial, Empreendedorismo, Negócios

Como a arquitetura comercial aborda questões da pós-pandemia e do novo normal? Como abordar os novos problemas e desafios pós-pandemia.

Com toda certeza a pandemia que estamos vivendo mudou a forma na qual vemos o mundo e como nos relacionamos com outras pessoas. Isso inclui o jeito que os comércios se relacionam com o consumidor.

Portanto, é necessário que a arquitetura comercial se adapte ao novo normal. Como os comércios podem se adaptar a essa nova situação? Os arquitetos se tornam indispensáveis para isso acontecer, pois são eles quem conseguem planejar os espaços internos e externos. Os comércios precisam se ajustar para poder enfrentar este cenário de pandemia, além de situações similares que podem acontecer eventualmente no futuro. Devido a atual situação, está em evidência a importância da higiene e o controle dos espaços públicos. É importante que os negócios estejam preparados para diversos cenários, pois foi justamente o despreparo para lidar com situações como essa que fizeram com que muitas lojas viessem à falência. Por isso é importante a adoção de medidas preventivas e a mudança de todos os setores. Isso inclui o setor da arquitetura e o planejamento dos espaços comerciais.

 

O que se pode fazer diante da pandemia? Veja mais a seguir.

Diminuição do fluxo de pessoas

A fim de evitar aglomerações, os comércios podem apostar em atendimento apenas com horário marcado ou dar preferência ao delivery. Além disso, tem se adotado o trabalho home office. Diversos comércios vêm adotando certos protocolos na hora da entrada e saída de pessoas. O mais comum é a obrigação de passar álcool nas mãos antes de entrar, além de ser obrigatório o uso de máscaras. Inclusive, em algumas regiões, essas práticas são obrigatórias por lei. O controle de fluxo de pessoas é necessário para não sobrecarregar o ambiente e aumentar o risco de contaminação. Além disso, a existência de um espaço para a higienização antes de entrar no comércio já deveria ter sido uma realidade bem antes da pandemia começar. Não só no comércio, assim como para entrar em qualquer estabelecimento e, principalmente, na própria casa.

 

Aumento do distanciamento

Os negócios que não podem parar suas atividades nessa pandemia estão estabelecendo um limite de pessoas para que, já que não pode haver isolamento, pelo menos que haja certo distanciamento. Para isso muitos adotam medidas como distanciar mesas de escritório, inabilitar assentos consecutivos ou colocar marcações no chão para a formação de filas com distanciamento de pessoas. Outra medida bastante comum é a colocação de proteções de acrílico entre os clientes e os funcionários do caixa. Porém, é possível estipular medidas de segurança bem mais permanentes quando se investe no planejamento de interiores. Talvez esse seja um dos maiores desafios para a arquitetura comercial. É necessário estabelecer uma dinâmica de movimento dentro do estabelecimento que promova o distanciamento social. Isso quer dizer, organizar o espaço de um jeito que grandes filas e aglomerações sejam evitadas. Não é muito eficiente se preocupar somente com a higienização na entrada do local, sem se preocupar com aglomerações ou com as pessoas invadindo o espaço pessoal das outras devido à falta de organização dentro do estabelecimento.

É importante pensar no distanciamento social não só idealizado no papel, mas também na prática, pensando na forma que as pessoas se movimentam dentro das instalações. Uma parte importante disso é a organização e do distanciamento entre os móveis dentro da loja para incentivar o distanciamento entre as pessoas. Também é possível dispor os móveis de forma que os consumidores sigam uma trajetória específica, em vez de andar várias vezes pelo mesmo lugar, aumentando o risco de contágio. No caso do varejo, a disposição dos produtos também é um fator importante. Os negócios pós-pandemia precisam se preparar para eventuais problemas da mesma natureza da pandemia do COVID-19.

 

Medidas de higiene

A preocupação pela higiene aumentou por causa do COVID-19 e com certeza vai ficar no hábito das pessoas. O vírus trouxe mais consciência a respeito da contaminação que pode haver no ambiente e nas superfícies. Mais do que uma medida apenas durante a pandemia, medidas de higiene precisarão extrapolar este período de COVID-19 e ser implantadas no dia a dia de forma perene. Para isso, é preciso planejar os materiais e cores mais adequados que serão usados na construção de interiores. Por exemplo, cores claras são melhores para manter a higiene, já que aumentam a visibilidade da sujeira.

Além disso, superfícies porosas tendem a ser mais difíceis de limpar e a reter sujeira. Por isso, é sempre recomendado o uso de materiais lisos e fáceis na limpeza. Por exemplo, azulejos são bem mais fáceis de limpar e mais higiênicos devido à sua baixa porosidade. A recomendação é manter um visual e design mais minimalista para facilitar a higienização. Por outro lado, a circulação e a qualidade do ar no ambiente também têm ficado em destaque, já que a ventilação de um ambiente tem grande influência no contágio de diversas doenças. No entanto, a falta de ventilação adequada não interfere apenas no contágio de doenças, mas também no desenvolvimento de doenças não contagiosas, como a pneumonia. Além do mais, é importante não só se preocupar com a renovação do ar, mas também com a qualidade dele, determinada por fatores como a sua temperatura e umidade. Por isso é de extrema importância investir e planejar um sistema de ventilação e renovação de ar consistente. Assim, são evitadas diversas doenças e é garantido um ambiente de trabalho seguro, além de melhorar a experiencia do consumidor.

 

Espaços mais versáteis

A pandemia está evidenciando a necessidade de planejar espaços que possam se adaptar a diversas situações. A arquitetura comercial precisa se modernizar para poder ser mais versátil e atender às demandas do mercado que mudam constantemente. O objetivo é que os comércios estejam prontos para imprevistos que os obriguem a mudar a dinâmica e rotina do seu negócio. Como isso ocorre na prática? Bom, primeiramente, é necessário pesar em espaços que possam ser usados para diferentes atividades e que estejam preparados para mudar. A facilidade com a qual é possível redistribuir os móveis e elementos dentro do ambiente é fundamental para a adaptabilidade. É importante pensar na compartimentalização, ou seja, no caso de uma parte do comércio precisar fechar ou ser isolada, isso seja feito de maneira descomplicada e rápida.

A arquitetura precisa se focar na experiencia do usuário. Por isso, é importante fazer eventuais adaptações quando encaramos cenários como o que vivenciamos agora. Também é essencial a interdisciplinaridade quando se pensa na adaptação dos ambientes. É fundamental ter em mente os aspectos sociológicos e biológicos quando se trata de prevenção de doenças e contágios. É importante que o usuário se sinta confortável e que o espaço seja útil.

 

Investimento nas tecnologias virtuais

Antes da pandemia já existia uma tendência de cada vez o trabalho e forma de consumo se tornarem mais virtuais. Isso foi inevitável quando o vírus chegou e mudou o jeito que nos relacionamos e vivemos. Podemos notar que inúmeras empresas e empreendedores estão investindo muito mais no marketing digital para se promover, já que as atividades presenciais estão restringidas. Hoje em dia, se não investir no marketing digital será difícil crescer como empreendimento, já que esse é o melhor caminho de estabelecer uma conversa com o consumidor. Isso se aplica para qualquer negócio, inclusive a arquitetura comercial. Muitas empresas adotaram a modalidade home office, na qual o trabalhador exerce sua função desde própria casa.

Os empregadores estão percebendo as vantagens do trabalho remoto e se espera que isso se mantenha na pós-quarentena. Quanto tempo se pouparia se algumas reuniões fossem virtuais? O trabalhador não precisaria se deslocar para isso e o trabalho seria mais eficiente. Na maioria dos cargos, as funções exercidas presencialmente podem se realizar a distância. Ou, inclusive, em regime semipresencial. É claro que o trabalho presencial não vai se extinguir, por mais que o home office seja vantajoso. Até por uma questão de comodidade e saúde mental dos trabalhadores.

Outra prática que se tornou mais comum durante a pandemia foi o atendimento online. As empresas e empreendedores estão investindo em e-commerce e em atendimento online, já que é mais confortável e vantajoso para ambas as partes. Muitas marcam horário específico com seus clientes para realizar vídeo conferências, enquanto outras fazem o uso de aplicativos mobile ou até de sites como canal de comunicação com os seus clientes. Principalmente, o empreendedor e as pequenas empresas precisam se adaptar a esse novo normal, para poder entrar no mercado. Existem inúmeras possibilidades de atendimento virtual, que varia dependendo do nicho de cada comércio. Cada um precisa avaliar as vantagens e desvantagens de cada possibilidade e adotar a que mais faz sentido para o próprio negócio.

 

Mobilidade urbana

A organização das cidades e da mobilidade urbana também é uma questão que os arquitetos precisam levar em conta. Atualmente, as cidades estão polarizadas. Pessoas da periferia se descocam grandes distâncias para trabalhar nos bairros centrais das cidades o que, atualmente, representa um risco à saúde. Existem áreas residenciais sem nenhum tipo de comércio por perto, o que faz que as pessoas sejam muito dependentes do carro ou do transporte público para acessar outros bairros usufruir desses serviços. Em situações como a atual, onde o transporte público representa um risco à saúde, isso dificulta o acesso das pessoas às necessidades básicas. Por um lado, a tendência é que as cidades sejam adaptadas para aumentar o ciclismo ou até a deslocação a pé. Isso, além de evitar a lotação do transporte público, cria uma cidade mais sustentável e limpa.

Também tem se notado a necessidade de criar bairros autossuficientes. Ou seja, que possuam serviços básicos para que as pessoas não tenham que se deslocar até outros bairros para ter acesso a esses serviços. Ao se deslocarem para outros bairros, as pessoas estão diminuindo o distanciamento social, já que tem mais contato com outras pessoas e o risco de contágio aumenta. Isso afeta não só quem precisa se deslocar grandes distancias, mas a toda a população, já que é uma questão de saúde publica e todos correm o risco de contrair o vírus.

 

Conclusão

O arquiteto é de grande importância no cenário atual e no pós-pandemia, já que é ele quem se encarrega pelo uso do espaço, seja comercial, residencial ou urbano. A arquitetura comercial precisa se modernizar para estar pronto para situações adversas e inesperadas, podendo atender ao público da melhor maneira possível e de forma segura.

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Sobre o autor

Olá meu nome é Alex Freitas e atualmente vivo na Europa mais especificamente na cidade do Porto, onde sigo a desenvolver projetos comerciais em Portugal, França e Espanha, o que me possibilitou adquirir uma visão mais global deste exigente mercado. Partilhar é um dos princípios que motiva o meu trabalho.

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